Recentemente tive oportunidade de conhecer e de re-conhecer dois equipamentos de lazer da cidade de Salvador. Um foi o Museu Náutico da Bahia localizado dentro do famoso Farol da Barra. O outro foi o também muito falado, porém por mim até então não conhecido, Parque Zoobotânico Getulio Vargas.
De localização privilegiada o Museu Náutico da Bahia está protegido pelo Forte Santo Antonio da Barra, que só se transformou em Farol algum tempo depois.O Museu Náutico da Bahia é único do gênero em todo o estado, reunindo valioso acervo de achados arqueológicos submarinos, uma coleção de instrumentos de navegação e sinalização náutica, maquetes, miniaturas de embarcações de variada origem e uma mostra permanente relativa à geografia, história, antropologia e cultura da Baía de Todos os Santos, além da vida marítima, militar e administrativa da cidade de Salvador, primeira capital do país e sua mais importante cidade durante mais de três séculos. Construído antes mesmo da própria cidade de Salvador, que é de 1549, o Forte de Santo Antônio da Barra é um belo exemplar da arquitetura militar portuguesa do século XVI. Estamos falando apenas de mais um importante equipamento de lazer que apresenta importantes temas pertecentes da historia e da cultura da nossa capital, do nosso do estado, e que precisam ser exaltados e visitados assiduamente por escolas que tenham de fato o compromisso com a educação alicerçada no reconhecimento e na valorização da cultura local.
Um outro equipamento visitado foi o Parque Zoobotânico Getulio Vargas, o Zoologico de Salvador. Definitivamente estamos falando de um equipamento de lazer adotado pela população de Salvador, com potencialidades turisticas extremamente discutíveis. Mas o que me chamou a atenção foram alguns dos setores do Zoológico que eu realmente desconhecia. Iniciei a minha visita pelo setor das Aves e fiquei supreendido com o nível de interação proporcionado. Trata-se de uma gaiola gigante onde a maioria dos pássaros estão soltos e você entra nesta gaiola no melhor estilo "Jurrasic Park" tendo contato com Ararás, Flamincos entre outros. Outro setor que merece destaque é o setor dos grandes felinos. Com uma tematização que nos remete a uma grande caverna temos contato através de vitrines reforçadas com um leão, uma onça e uma pantera. Confesso que não curtir totalmente a experiencia devido ao fato da população bater no vidro dos bichos para acordalos e poderem tirar melhores fotos. Além de outros pontos interssantes a existencia do Museu local e a vista do Alto de Ondina merecem destaque. Entre altos e baixos definitivamente vale apena conhecer.
Infelizmente o brasileiro, e principalemente o baiano, criticam veementemente a sua cidade, seus equipamentos de lazer, enfim seus principais atributos, sem de fato conhecê-los, sem de fato vivencia-los. Talvez seja uma característica do ser humano. Mas que o mais se percebe é que nestes espaços de lazer (museus e parques, principalmente os museus) estão repletos de turistas, porém com pouca participação da população local. De quem a culpa eu não sei (até desconfio) mas acredito que é de responsabilidade de todos valorizar a cultura, a história e as riquezas naturais da sua cidade para que possamos mudar esta realidade na qual os baianos não conchecem as riquezas que se encontram dentro de sua casa.
Infelizmente o brasileiro, e principalemente o baiano, criticam veementemente a sua cidade, seus equipamentos de lazer, enfim seus principais atributos, sem de fato conhecê-los, sem de fato vivencia-los. Talvez seja uma característica do ser humano. Mas que o mais se percebe é que nestes espaços de lazer (museus e parques, principalmente os museus) estão repletos de turistas, porém com pouca participação da população local. De quem a culpa eu não sei (até desconfio) mas acredito que é de responsabilidade de todos valorizar a cultura, a história e as riquezas naturais da sua cidade para que possamos mudar esta realidade na qual os baianos não conchecem as riquezas que se encontram dentro de sua casa.
Pra essa questão, não culpo somente o poder público não, a culpa também em nossa. Como podemos reinvidicar melhorias em termos de cultura, lazer, arte, entretenimento... Se não conhecemos e nem valorizamos o que temos? É triste dizer, mas nós brasileiros ainda estamos mal acostumados a sempre comparar e subjgar o que é nosso; como se nossa rica cultura não fosse cultura. Afinal povo culto é o europeu, o americano... Triste ignorância. Se saírmos perguntando por aí O que é o Farol da Barra, automaticamente, muitos associarão ao carnaval, ou à própria praia da Barra. Poucos saberão a história desse importante monumento e muito menos que se trata do Museu Náutico da Bahia.
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